Guia de Veneza: quando ir, como chegar, onde ficar, o que fazer

by vivereviajar

A ideia de uma cidade sobre as águas fascina muitos viajantes e apaixonados pelo mundo. Não é para menos. Veneza foi construída sobre um arquipélago de 118 ilhas, por isso dispõe de 409 pontes de todos os tipos e tamanhos. Um ótimo passeio na cidade é simplesmente não ter roteiro e só esbarrar em uma dúzia delas. Para não perder Veneza, perca-se entre o labirinto de ruelas e canais.

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Lá, os rios são como ruas e os carros, barcos. A cidade é velha. Velha mesmo. Não espere ir e encontrar prédios históricos bem conservados ou restaurados. As estruturas estão corroídas pelo tempo e, quem sabe, pelo ir e vir das marés. Mas os edifícios de arquitetura típica veneziana desgastados fazem, de alguma forma, parte do chame de Veneza.

Foto: Viver e Viajar

Patrimônio da Humanidade pela Unesco, a cidade construída no século V sempre conviveu com as marés altas periódicas. No entanto, estudos indicam que durante a primeira década do século 21 Veneza estava afundando a uma taxa média de 1 a 2 milímetros por ano e alguns pontos chegaram a afundar entre 3 e 4 milímetros por ano. Como se não bastasse toda a peculiaridade de sua geografia e arquitetura, a cidade tem o mistério de poder ter os dias contados.

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Quando ir

Não é difícil imaginar, o trânsito, mesmo que de pedestres pelas centenas de pontes e ruelas emaranhadas não é difícil de engarrafar. Por isso, evite ir na alta temporada. No verão, a cidade fica muito cheia – sem contar o calor e o mau cheiro. No inverno é bem frio e costuma ficar vazia – ainda assim, no feriado de ano novo, quando estivemos lá, estava cheio. Primavera e outono: melhores épocas.

Como chegar

Foto: Viver e Viajar

Em Veneza, há o Aeroporto Marco Polo, um dos mais movimentados da Itália. Também há o Aeroporto de Treviso, situado, a 1h ao norte – este é muito utilizado por companhias aéreas low cost. Não há voos diretos do Brasil a Veneza, por isso é necessário fazer escala em cidades como Lisboa, Amsterdam, Paris ou Roma.

De trem, a opção é a Estação de Santa Lucia, uma ótima opção, já que uma vez dentro da Europa você pode conseguir vôo baratos para outras cidades italianas e, de lá, pegar um trem para Veneza.

Em Veneza não circulam carros, então se você for de carro terá de deixá-lo em um estacionamento enquanto estiver na cidade.

Chegando na cidade, você deverá pegar o Vaporetto (como se fosse um “ônibus aquático” deles) para chegar ao seu hotel. Custa 7,50 euros e só é permitida uma bagagem por pessoa. Há também as opções de “barco táxis”, mas esses custarão em média 70 euros.

Onde ficar

Hospede-se em Veneza, não em Mestre. Os hotéis no continente são maiores e mais confortáveis, mas a experiência de se hospedar em um antigo prédio dentre as muitas ruelas faz parte da experiência veneziana.

Foto: Viver e Viajar

O que fazer

O passeio mais gostoso por lá é sair andando entre as pontes, chegando às “praças”, topando com igrejas, parando para tomar um gelato (entras inúmeras gelaterias) ou comer uma pizza. Mas há também pontos simbólicos e turísticos. Listamos os principais abaixo.

Não sou gulosa! É que lá eles servem as pizzas assim: uma para cada pessoa! Adoramos ou amamos?

> Passeio de Gôndola:

Como quase todo passeio turístico, os passeios de gôndola em Veneza são caros: cerca de 80 euros. Mas, levando-se em conta que podem embarcar até seis pessoas e o peso da tradição do passeio na cidade “flutuante” pode valer a pena. Sem dúvida é uma experiência marcante ser levado por baixo das muitas pontes pelos hábeis gondoleiros (um ofício passado de pai para filho).

Foto: Viver e Viajar

Foto: Viver e Viajar

> Bienal de Veneza:

É uma exposição internacional de arte que ocorre de dois em dois anos e vale a pena conferir se estiver acontecendo.

Grande Canal:

Veneza tem centenas de canais, mas o maior e mais característico de todos é o Grande Canal. Com quatro quilômetros de comprimento, ele percorre toda a cidade e a divide em duas partes. É muito agradável caminhar por suas margens, observar o movimento dos gondoleiros ou escolher algum dos restaurantes à beira do caminho com seus italianos impacientes.

Foto: Viver e Viajar

> Ponte Rialto:

É a mais antiga das quatro pontes que cruzam o Grande Canal, além de ser a mais conhecida tanto por seu design quanto por sua história. Durante anos foi o centro econômico mais importante de Veneza.

> Palácio Ducal:

É um dos prédios mais famosos e simbólicos de Veneza. O palácio chegou a ser residência dos dux e até prisão da República de Veneza.

Foto: Frans Van Heerden/Pexels

> Praça São Marcos:

Ela está no coração de Veneza e nela estão os edifícios mais representativos da cidade: Basílica de São Marcos, o Palácio Ducal, o Museu Correr, o Campanile (o campanário da basílica) e a Torre dell’Orologio. Com 180 metros de comprimento por 70 metros de largura, a Praça São Marcos é a única “piazza” de Veneza, já que as outras são “piazzales” ou campos.

> Basílica de São Marcos:

É o templo religioso mais importante de Veneza. A basílica está situada na Piazza San Marco, que sempre foi o centro da vida pública e religiosa da cidade.

> Campanário da Praça São Marcos:

É o edifício mais alto de Veneza e, ao subir, você terá uma vista fantástica que proporcionará boas fotos.

Foto: Denis Lomme/Pexel

> Museu Ca’ Rezzonico:

É é um dos poucos palácios de Veneza que podem ser visitados e é provavelmente o mais impactante. Atualmente abriga em seu interior o Museu do Settecento Venezian.

> Galerias da Accademia:

A Galeria da Academia possui a maior coleção de arte veneziana do mundo. Contém obras-primas de pintores como Tiziano, Veronese, Canaletto ou Bellini.

> Carnaval em Veneza:

Se estiver na cidade na época de carnaval, você terá a oportunidade apreciar uma das festas mais tradicionais da Europa. Só que é bem diferente do carnaval no Brasil. Muitas máscaras e figurinos tentam reproduzir o estilo dos nobres que viveram nos séculos XVII e XVIII, ou os modelos apresentados pelos personagens da Commedia Dell’Arte – representações teatrais muito comuns na Itália e por toda a Europa do século XVI até a metade do século XVIII, as quais celebrizaram personagens, como pierrôs, colombinas e arlequins.

Foto: Samot Shutterstock.com

E aí, gostou das dicas? Depois que visitar me conta aqui o que achou 🙂

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