Mais de 5 mil pessoas passaram pelo Inspira Ocupa, que chegou à sua terceira edição neste fim de semana (de 9 a 11 de novembro) em nova sede na Avenida Barão do Rio Branco. Nós fizemos parte deste público, visitamos o evento pela primeira vez e trazemos aqui um pouco de como foi a experiência.
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O que mais nos chamou a atenção foi a maneira como os organizadores conseguiram juntar atividades culturais das mais genuínas na cidade, tendo como fio condutor a sustentabilidade. Totalmente aberta ao público, a programação ofereceu mais de 20 atividades culturais gratuitas, como oficinas, rodas de conversa e shows de música, e mais de 40 expositores.
> A próxima edição já tem data marcada: de 7 a 9 de dezembro, com presença confirmada da jornalista e escritora Sônia Hirsch.
De acordo com os organizadores, a proposta principal do evento é oferecer uma agenda cultural plural e gratuita. Durante os três dias de programação, o público pôde contar com oficinas de gastronomia, pilates, crochê, xilogravura e escrita expressiva. Também houve mesas e rodas de conversa sobre educação infantil e feminismo, além de vivências das mais variadas, como aulas de yoga, consciência corporal e pedalada musical. Nesta edição, a programação contou com shows do argentino Pavlo Carta e do britânico Simon Kovak. O Inspira ainda apresenta sala de moda sustentável, armazém com produtos locais, pátio gastronômico e espaços de bem-estar.
“A pluralidade do Inspira é marcante. Pessoas com interesses diferentes podem se encontrar ali. Fazemos um levantamento dos talentos locais (no teatro, cinema, mobilidade local etc.), começamos a fazer conexões entre as pessoas e dar voz a quem muitas vezes não tem. O papel do Inspira é de articulação cultural” – Cissa Borges, escritora e uma das idealizadoras do projeto.
A programação agrega artistas, designers, terapeutas, estilistas e inúmeros criativos que ventilam novas ideias e projetos autorais na cidade. Nesta edição, foram mais de 40 expositores.
Para participar do evento, é necessário que a empresa ou projeto tenha um “pilar de sustentabilidade”. No setor da moda, por exemplo, o uso da mão de obra tem de ser local. Na gastronomia, a produção tem de ser artesanal e não por escala. Nas galerias de arte, o artista local tem prioridade. No artesanato, o artesão precisa ter um modo de fazer manual.
As próximas edições vão ocorrer no mesmo local, a nova sede reformada recentemente, na Avenida Barão do Rio Branco, n° 1062, Centro. Composto por duas casas e um grande terreno, o espaço agora está maior para receber atividades ao ar livre e intervenções artísticas.
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1 comentário
Já tinha visto o local enquanto estavam arrumando.
Não imaginava que seria para este lindo projeto e que o local ficaria tão bonito!
Parabéns, Rebeca pela reportagem!
Espero conhecer e participar do proximo!
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